quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Flamenco por nacionalidades


Na Academia há pessoas de diversas nacionalidades e como tenho um estatuto especial pertenço a várias turmas e convivo com todos eles. Os espanhóis são os mais ariscos, os que mais em causa põe os professores e os que mais facilmente apanham as técnicas, mas nem sempre são os mais perfeitos, precisamente porque dão por garantido o êxito e porque são a maioria. Os alunos japoneses e chineses nunca fazem perguntas, mas são excelentes observadores repetem até à exaustão o que os professores marcam e em termos de apuramento técnico ao fim de umas horas são os mais "limpos" de todos. Os italianos são mandriões e riem-se de tudo até mesmo dos seus próprios erros, os franceses nunca interrompem mas quando não apanham os passos ficam como monos encostados a um canto... Os americanos páram a aula com perguntas completamente idiotas como : "Este dedo vai para cima ou para baixo?" quando ainda nem apanharam a coreografia, é uma questão de marketing... Os argentinos fazem sapateados muito rápidos mas a velocidade é a sua máxima aspiração, não importa se vai ou não a tempo. A única húngara que temos revolta-se cada cinco minutos consigo própria, mas também não incomoda, encolhe os ombros e volta a tentar... Quanto à portuguesa, a única existente, bati hoje em pés, um esquadrão de nipónicas e fiquei feliz, mas ainda me falta muito... Vou aprender a técnica delas... Como dizia Lino de Mingo :) "não tem truque é só trabalho"....

1 comentário:

Anónimo disse...

Quem me dera ser uma mosquinha... não, uma mosca não... uma borboletinha para poder espreitar as aulas!

Ora, pelo que percebi então, no jogo de pés de ontem o resultado foi: Nipónicas 0 - Portuguesa 1. BRAVO!!